Preços atuais do metal / onça
Ouro: 3213.50 EUR
Prata: 39.36 EUR
Platina: 1355.10 EUR
Paládio: 1101.18 EUR
Ródio: 6388.78 EUR

Notícias do mercado de metais preciosos

22 Sep 2025 -

O mercado de metais preciosos inicia a semana com impulso após corte de juros do Fed

O mercado de metais preciosos começou a semana com forte dinamismo: ouro, prata, platina e paládio foram impulsionados pelo recente corte de 25 pontos-base na taxa de juros do Federal Reserve e pela persistente incerteza geopolítica. A postura dovish do FOMC, aliada a dados de emprego mais fracos do que o esperado, alimentou um rali que elevou os preços em todos os metais. Apesar da realização de lucros no fim da semana, os fundamentos do setor — demanda dos bancos centrais, aplicações industriais e atratividade como ativo de refúgio — permanecem sólidos, reforçando uma perspectiva otimista de curto prazo.

Retrospectiva da semana passada (14 a 20 de setembro de 2025)

O corte de juros do Fed, realizado entre 17 e 18 de setembro, dominou as manchetes, sinalizando a continuidade do afrouxamento monetário em meio à desaceleração da inflação e ao enfraquecimento do mercado de trabalho. Tensões geopolíticas, incluindo conflitos no Oriente Médio e preocupações contínuas com cadeias de suprimento, fortaleceram os fluxos para metais preciosos como ativos de refúgio.

Os movimentos dos preços spot (em USD por onça) na semana foram os seguintes:

Metal Fechamento 14 de setembro Fechamento 20 de setembro Variação semanal (%)
Ouro $3,642.45 $3,685.08 +1.17%
Prata $42.18 $42.50 +0.76%
Platina $1,392 $1,402 +0.72%
Paládio $971 $1,020 +4.95%

Ouro

O ouro spot subiu para $3,685.08, um avanço de 1.17% na semana, alcançando um pico de $3,687 em 16 de setembro. A guinada dovish do Fed, junto com compras de bancos centrais (notadamente da China e da Índia), impulsionaram os ganhos, embora a realização de lucros no final da semana tenha limitado a alta. A performance de 33% no acumulado do ano reflete a resiliência do ouro em meio à incerteza econômica, com entradas em ETFs sinalizando interesse contínuo de investidores. Operadores observam a região de $3,700 como próxima resistência.

Prata

A prata avançou para $42.50, acumulando alta semanal de 0.76%, apesar da volatilidade. A valorização de 41% no acumulado do ano continua superando a maioria das commodities, impulsionada pela demanda industrial em energia solar, infraestrutura de inteligência artificial e eletrônicos. Embora tenha acompanhado o ouro como ativo de refúgio, sua exposição industrial ampliou os ganhos no início da semana. Uma queda breve no meio da semana refletiu a força do dólar, mas o impulso se recuperou até sexta-feira.

Platina

A platina subiu para $1,402, com ganho semanal de 0.72%, dando continuidade à recuperação a partir de mínimas de vários anos. O avanço de 53% no acumulado do ano — o mais forte entre os metais preciosos — é resultado de interrupções na oferta da África do Sul e do crescimento da demanda em células a combustível de hidrogênio e catalisadores automotivos. Investidores que diversificam em relação ao ouro mantiveram a platina firme, embora a ação dos preços sugira uma fase de consolidação.

Paládio

O paládio se destacou, saltando 4.95% para $1,020. A escassez de oferta no mercado de catalisadores automotivos e as opções limitadas de substituição em veículos híbridos impulsionaram a alta. Apesar de uma valorização de 21% no acumulado do ano, a volatilidade persiste, com operadores atentos a sinais adicionais das cadeias de suprimento da Rússia e da África do Sul.

Perspectivas: 22 de setembro a 5 de outubro de 2025

As próximas duas semanas testarão o rali dos metais, à medida que os mercados absorvem dados econômicos-chave e monitoram desenvolvimentos geopolíticos. A trajetória da política do Fed segue central, com 75% de probabilidade de novo corte de 25 pontos-base em novembro já precificada. Medidas de estímulo da China e tensões no Oriente Médio podem ampliar ainda mais a demanda por ativos de refúgio.

Eventos principais a observar:

  • 23 de setembro: PMIs preliminares de manufatura/serviços — leituras abaixo de 50 podem elevar ouro e prata.

  • 25 de setembro: Revisão final do PIB do 2º trimestre — resultado forte de +2.8% pode reduzir apostas em cortes, pressionando preços.

  • 26 de setembro: Núcleo do PCE — leitura de +0.3% m/m pode fortalecer o dólar e limitar altas.

  • 1º de outubro: Índice ISM de manufatura — leituras abaixo de 49 favorecem fluxos para ativos de refúgio.

  • 2 de outubro: Aberturas de vagas JOLTS — queda abaixo de 8 milhões pode sinalizar fraqueza no mercado de trabalho, apoiando metais.

  • 3 de outubro: Folha de pagamentos não agrícolas — resultado fraco (<100 mil) pode levar o ouro acima de $3,700 e a prata para $44.

Fatores altistas: continuidade do afrouxamento do Fed, riscos geopolíticos e demanda industrial podem levar o ouro a $3,800, a prata a $44, a platina a $1,500 e o paládio a $1,100.

Riscos baixistas: dados mais fortes do que o esperado ou fortalecimento do dólar podem provocar correção de 2–5%.

Conclusão

O rali da semana passada destacou a atratividade duradoura dos metais preciosos, tanto como ativos de refúgio quanto industriais. Embora correções de curto prazo sejam possíveis, a combinação de apoio da política monetária, restrições de oferta e incertezas globais mantém as perspectivas positivas para o setor. Investidores devem permanecer atentos aos próximos indicadores econômicos e mudanças geopolíticas que moldarão a ação dos preços nas semanas seguintes.

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